quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Tempestade além de mim

As nuvens pintavam o céu azul de cinza quase preto.
Nada mais soturno que isso.
O dia parecia uma noite única na minha vida. Incrível.
A chuva caía lentamente com barulhos mínimos, dispensáveis.
As luzes acesas da minha casa, deveria ser tarde.
O vento congelante, a chuva começou á criar vida, criando uma sinfonia agradável para os que escutavam.
A paisagem era pequenos pontos de luz no cinza que parecia neblina.
Crianças na garagem coberta de um dia frio e molhado.
Gotas pingando na minha janela.
A solidão congela.
A tarde era bela, de um jeito brilhante e noturno.
Raios iluminando o céu escuro.
Iluminando o mundo.
Minha sala, meu quarto.
A chuva estava escurecendo o dia mais cedo.
De repente, a luz tornou uma forma trágica, pois ela acabou.
A pouca luz do céu, deixou meu quarto apagado.
A pernumbra da vela, deixava um tom assustador.
Com direito á relâmpagos e um auto-retrato no espelho.
De repente, percebi a lâmpada se acendendo e como a luz da vela era pequena.
Que pena! O fantástico acabou, a vela se apagou e o tédio começou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário