Quando eu chegava até aquele lugar, eu me sentia diferente, ausente da ordem costumeira de vida, como se estivesse em um sonho. Andávamos agarrados, dávamos beijos no meio do caminho, sem aguentar até o destino, éramos sutis. Eu me sentia tonta entre os beijos, forma de sugar a dor, de fazer sentir bem, de fazer a solidão, ausente.
Quando eu arranhava suas costas, tirava todo o medo presente em mim e o fazia me querer mais, não queria tempos de prazer, queria tempos de amor, olhá-lo nos olhos maliciosamente, enquanto ele sorria com o olhar excitado.
Eu amava a tontura dos afetos, o abraço forte em que eu poderia sentir seu coração, além das mordidas no pescoço, fazendo eu aliviar minha feridas internas, sussurros, gemidos, era intenso como sempre foi. Contudo, eu tinha medo do abandono a qual sempre fui submetida, dos fantasmas da minha alma, eu nunca queria ir embora, eu queria aqueles contatos íntimos para estranhos, para solitários.
Toda a minha felicidade de algum dias era sentir o seu corpo de encontro ao meu, arrancava sorrisos variados embaixo de um céu azulado com nuvens brancas. Os olhos dele me contemplavam e me complemetavam por inteiro, amo sua imagem derretendo-se na minha memória, agora estão escritos para serem lembrados, os momentos doces estão marcados.
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